sábado, 7 de maio de 2011

Leffe Brune [Belga]


Hoje vamos falar de #cervejadeverdade, aproveitando que ontem foi o dia do movimento cervejeiro no twitter. Falo da Leffe entre outras razões porque hoje em dia a achamos facilmente em mercado, pelo menos aqui no Rio de Janeiro. O motivo disso é pelo fato dela ser importada pela Ambev.

A Leffe é uma cerveja de abadia, ou seja produzida (pelo menos foi durante muito tempo) por monges. Fundada em 1240 (!!!), leva portanto, o nome da Abadia de Leffe.
É produzida até hoje com a MESMA RECEITA! E é a cerveja tipo abadia mais consumida no mundo. Não há filtragens a - 2°, não há efeito "baiacu" como querem inventar agora, não há palhaçada alguma. A única coisa que há é malte, água e lúpulo. Essa é a receita que desde o século XIII está fazendo sucesso. O Brasil ainda era só dos índios nessa época, minha gente! Faz tempo, hein?!

A Leffe Brune tem um visual fantástico no copo. Sua espuma densa não dissipa com facilidade. Há um tom marrom caramelado levemente puxado ao vermelho escuro lindo. Seu aroma é de malte tostado, café, condimento(?).
Na boca, uma explosão!!!!
Malte tostado, apimentada (menos do que a versão blond), café, gosto de tempo antigo.
Leffe brune é uma cerveja complexa. Teor alcoólico: 6,5%

Curiosidade: na etiqueta de importação que a Ambev coloca na garrafa, diz que entre seus ingredientes há "cereais não malteados" na fórmula. No Brasil isso se traduz em milho e/ou arroz, usados para baratear o processo. DUVIDO que esse seja o caso da Leffe e mais, duvido até mesmo que esses tais cereais não malteados componham a fórmula dessa belíssima cerveja. Seu rótulo original só diz que "contém malte".

É achada por R$ 4,58 a long neck no Mundial e vale cada centavo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Itaipava pode vender em latas vermelhas: Liminar cassada.


A briga da Ambev com a Cervejaria Petrópolis por conta da cor vermelha nas latas de Brahma e Itaipava ganha mais um capítulo.
A Ambev acusa a Itaipava de plagiar a nova lata da Brahma. A Cervejaria Petrópolis diz que sua lata veio primeiro em edição limitada e ainda alega que não há nenhuma inovação em fazer cervejas com latas vermelhas. Prova isso mostrando um monte de cervejas com latas vermelhas mundo a fora.

Leia na íntegra nota divulgada no site do Grupo Petrópolis:


Liminar foi cassada no final da semana passada; Justiça nega concorrência desleal e plágio

A Juíza Natasha Maculan Adum Dazzi, da Decisão da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, cassou a liminar que proibia o Grupo Petrópolis de vender Itaipava em latas vermelhas. De acordo com a decisão, “não houve concorrência desleal” uma vez que “não há nenhuma inovação por parte da autora (Ambev) em usar vermelho em sua campanha para lançamento da nova lata”. “Inúmeras outras cervejas produzidas pelos mais diversos fabricantes há muito se utilizam da cor vermelha em suas embalagens”, diz a sentença baseada, sobretudo, em fotos e imagens fornecidas pelo Grupo Petrópolis.
Ainda de acordo com a sentença, o que motivou a cassação da liminar foi que todo o material de divulgação da ré (Grupo Petrópolis) para sua cerveja, inclusive guarda-sol, freezers, cadeiras e mesas a cor preponderante sempre foi o vermelho.

Entenda o caso
Setembro de 2010: o Grupo Petrópolis lança uma edição limitada de latas comemorativas ao campeonato de stock car.
Dezembro de 2010: Encerra-se a produção de latas vermelhas.
Janeiro de 2011:
- Ambev entra com ação contra o Grupo Petrópolis alegando plágio de cor.
- Justiça expede liminar proibindo Petrópolis de vender latas vermelhas.
- Petrópolis entra com embargos de declaração, pedindo que a Justiça informasse o prazo para que as latas fossem retiradas dos estoques nos mercados
Fevereiro:
- Petrópolis contesta a ação principal
Justiça determina prazo de 60 dias para que as latas saiam de circulação.
Abril:
- Justiça cassa liminar e admite possibilidade de dano reverso contra Ambev.
Sobre o Grupo Petrópolis
Fundado em 1994, o Grupo Petrópolis produz as marcas Itaipava, Crystal, Petra, Lokal, Black Princess, Weltenburger, TNT Energy Drink e a vodca Blue Spirit Unique é o terceiro maior do setor no Brasil. A empresa tem ampliado constantemente a sua participação no mercado brasileiro de bebidas com investimentos na qualidade de seus produtos e em equipamentos com tecnologia de ponta, mão de obra especializada, além da implementação de uma eficiente rede de distribuição.

Não seria melhor, ao invés de se preocuparem com as latas, preocuparam-se com o que vem dentro????