sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cerveja Sol



Depois de dias de muita chuva no Rio de Janeiro, resolvi experimentar uma Sol.

Lembra aquela mexicana da long neck transparente? Pois era para ser a mesma, só que desde sempre produzida aqui. Trazida pela FEMSA.
Tudo bem, não há nada de mal nisso. Copia-se a receita e pronto.
Só que quase sempre quando uma cerveja importada passa a ser produzida aqui, "adapta-se" a receita para o gosto brasileiro, esse é o discurso das cervejarias.
Fico me perguntando, se a cerveja vai ser trazida, não deveria ser a original? Outra: qual o gosto do brasileiro? Que brasileiro? Quando se modifica a receita, não se está fazendo outra cerveja?

Enfim, essas questões "bierlosóficas" me assolam. Mas vamos que vamos.

A Sol no copo faz pouca espuma e dissolve-se a mesma por completo em menos de 2 minutos. Não é privilégio dela esse defeito, TODAS as cervejas de preço do mercado brasileiro são assim.
Seu aroma é irrisório, quase nada, mas pelo menos não cheira a metal ou ovo. Persistência no paladar quase zero.

Na boca, uma cerveja muito simples, sem muito gosto, sem muita emoção.
Quero deixar isso bem claro, TÃO SEM GRAÇA OU ACEITÁVEL EM DIAS MUITO QUENTES DEPOIS DO FUTEBOL COMO A GRANDE MAIORIA DAS CERVEJAS DE PREÇO.

Aí se alguém me perguntar, "pô, fez essa postagem para quê?", eu respondo:
Para mais uma vez afirmar o quanto nossas cervejas de preço são mal produzidas e também para dizer que esse preconceito bobo acerca de outras cervejas que não sejam as de preço da Ambev, tratadas como filé mignon, é pura besteira.
Se você toma Brahma, Antárctica, Skol, Bavária (FEMSA) numa boa, pode tomar a Sol pq a diferença é NENHUMA!!!!

ESQUEÇA AS PROPAGANDAS, CONCENTRE-SE NO GOSTO.

Saúde.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Itaipava Premium. Quão premium?


Resolvi experimentar mais uma daquelas figurinhas fáceis do mercado. Ninguém tem muitos problemas em achá-la. A Cervejaria Petrópolis tem uma distribuição tão boa quanto as outras grandes marcas nacionais e já que ela está em todo lugar, dever nosso beber pelo menos uma vez.

E foi o que fiz, a Itaipava Premium está no Cerve Já.

No copo ela é uma cerveja menos pálida do que sua irmã menos favorecida. É de carbonatação intensa, ou seja, fica aquela impressão de ter mais gás. No entanto, é como se as bolhas de gás fossem um pouco mais agressivas às papilas da língua do que em cervejas que no popular diriam, "mais leve". Mas não se enganem, é uma lager ou, como preferem os brasileiros, uma pilsen. Não tem nada de pesado nela fora essa impressão.

Tem leve aroma de malte, mas poderia ser melhor. Na boca, gosto brando de cerveja. Vamos lá, a Itaipava original não tem gosto de nada!! Já é uma evolução.

O rótulo "premium" é exagerado. A única coisa que ele quer dizer, na minha opinião, é que ela é melhor que a Itaipava comum. Está mais à favor do marketing do que da verdade.
Em sua composição estão os cereais não malteados, ou seja, milho e/ou arroz.

A minha avaliação da Itaipava premium é que deveriam tirar o rótulo premium dela e vendê-la só como Itaipava. Talvez dessa maneira, ela ganhasse um pouco mais mercado concorrendo junto às demais cervejas de preço.

É mais uma cerveja para se beber em dias de muito calor e sem maiores compromissos com a bebida.

sábado, 16 de abril de 2011

Opa Bier Pilsen

Estive recentemente em Florianópolis e fiquei surpreendido pela variedade de cervejas disponíveis em mercados e bares. Lá no sul parece que os brasileiros não estão submetidos à ditadura da cerveja. As cervejas mais comuns e comerciais são só mais algumas na imensidão de marcas e gostos disponíveis ao apreciador da bebida, o que é ótimo. A concorrência eleva a qualidade do produto e força o preço para baixo.

E foi desse jeito que eu descobri a Opa Bier Pilsen, uma american lager deliciosa de Joinville.
Comprei em um mercado  ao preço de R$ 3,79 (tive que recorrer ao site do mercado agora!), valor de mercado das cervejas super premium em sua versão long neck.

A Opa Bier Pilsen é leve, bastante aromática e de sabor abiscoitado. Tem 4,6% de álcool e caiu muito bem em uma saída fotográfica, pois proporcionava a leveza que o momento pedia.

A curiosidade fica por conta do mestre cervejeiro da empresa que é carioca e tem passagem pela Ambev. 


Outro dia, andando pelo Plaza shopping de Niterói, deparei-me com a Opa Bier sendo vendida em um quiosque de cervejas especiais. A long neck custava R$ 9,90!!! 
Quem a traz para o Rio é a Balkonn Soluções em Alimentos e Bebidas Ltda. Alô aí pessoal da Balkon!!! Querem popularizar ou elitizar a bebida?


Espero que todos possam bebê-la um dia. Ótima pedida!!!!!